
PEDRO CÉSAR ALVES
PEDRO CÉSAR ALVES

TEOLOGIA SEM TRAVAS
Prezado Leitor, você terá contato semanalmente com 'Conhecimento Teologico', do ponto de vista do autor Pedro César Alves, voltado para a temática 'Teolóigica'.
Pedro César Alves é Professor de Língua Portuguesa, Literatura, Redação, Pós-Graduado em: Pedagogia, Gestão Educacional, Literatura Brasileira, Lit. Africana-Indígena-Latina, Gestão de Bibliotecas Públicas; Mestre em Teologia (doutorando em Teologia); Escritor (mais de 40 livros publicos, impressos e on-line), Jornalista e Editor do site 'Araçatuba e Região'; Fomentador Cultural; Pesquisador.
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FOLHETIM 'ARAÇATUBA E REGIÃO' - DIA 19/07 - EDIÇÃO Nº 41
CEIA E DÍZIMO
Primeira coisa a se pensar - o que escrevo aqui não é brincadeira, muito menos 'zoação', por assim dizer, mas é a realidade que acontece em muitas igrejas 'evangélicas'. Digo o que já presenciei pelo fato de visitar muitas igrejas constantemente.
E sendo a pura expressão da verdade, os senhores e senhoras que frequentam e não estão ainda 'em comu-nhão' com a igreja, ou seja, não estão ainda sendo membros, mas dão as ofertas, mas não podem cear... preste atenção nestas linhas a seguir: abra os olhos!
Que fique claro que a questão aqui é de observação - cada um faz o que achar melhor, porém faço a minha parte de observador: 'alertar o máximo que puder'. Muitos frequentam, dão o dízimo (todos que me conhecem sabem que sou contra a maneira que as igrejas agem com o dízimo, pois no meu entendimento: dízimo - época da Lei, estamos na graça e o que receber de graça, de graça dai... é assim que vejo, assim que analiso e não mudo!) - se dão o dízimo... sinal que estão participando da igreja, logo deveriam 'sim' tomar a Ceia.
E o que acontece? Simplesmente não acontece: boa parte das igrejas não permite que estes 'irmãos / irmãs' que não são ainda membros 'efetivos' participem da Ceia.
E agora fica a pergunta:
ACEITAM O DÍZIMO, POR QUE NÃO PODEM ACEITAR QUE TOMEM A CEIA?
Vou a uma ponderação - antes de quaisquer cosias - eu sei que quem dá o dízimo, em sua grande maioria, dá porque querem - embora eu sei que há uma circular de uma determinada igreja aqui em Araçatuba / e em todo o lugar que ela tem as portas abertas que, se o obreiro não for contribuinte do dízimo, que coloque o seu cargo à disposição até final de julho, ou acerte o dízimo... já imaginou a que ponto a fé está chegando? Aliás, diga-se de passagem e bem dito: que muitas agem assim!
Eu sei que todas as igrejas têm gastos para manutenção, mas que todos trabalhem - desde o pastor até o obreiro, e que somem os gastos e tenham todos os mesmos valores a pagar (justo!).
Sabemos que não é assim que funciona - aliás, se for assim, com toda certeza, não dá lucro (e igreja, queira você aceitar ou não, tem CNPJ, logo: tem que gerar lucro, ou - trocando os vocábulos: tem que ter 'renda' para propagar a fé - criando outras portas abertas em nome de um Evangelho que não condiz com o que o Mestre deixou).
Às vezes me criticam sobre o que falo, ou escrevo, mas através das minhas andanças pelos caminhos que foram criados pelas igrejas, tenho conhecimento de causa. E falo sem medo algum de estar errado - logo, por capricho de bom senso, não cito o nome das denominações - mas cada uma sabe 'a carapuça' que lhe serve.
Então, prezado leitor - irmão / irmã, olhe atentamente para os dízimos e ofertas que você está oferecendo - e confira onde estão sendo usados - porque, você querendo ou não, como se diz 'vai ser cobrado de você' (ou não!). Se você dá o dízimo, tenha certeza que você merece a ceia - e não é troca, é respeito.
- Teologia Sem Travas (16/07/2025)
- (Edição nº 41, Tabloide "ARAÇATUBA E REGIÃO", PDF, de 19/07/2025)